Aconteceu no passado Sábado (8 de Dezembro), numa das salas do ex-EBC, um encontro de reflexão sobre Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas, na perspectiva de uma educação inclusiva. O encontro foi orientado pelos senhores, Janete Fortes (psicóloga) e Rui Manuel (coordenador pedagógico), onde participaram gestores de Pólos educativos, professores, coordenadoras do pré-escolar, um coordenador do ensino básico, um representante da escola secundária de Chão Bom e um assistente do CDS.
A metodologia baseava-se em sessões práticas, envolvendo várias dinâmicas (a borboleta, as nossas potencialidades, música), conduzindo a uma tomada de consciência e mudança de atitudes face às crianças com NEE. Fez- se também uma exposição de materiais didácticos produzidos a base de desperdícios, na sua maioria.
Na sua exposição, a psicóloga Janete Fortes destacou três aspectos importantes na educação inclusiva:
– Sensibilidade – mostrar-se sensível para com as crianças com NEE nas escolas e não só, atendendo as suas limitações. Isso para dizer que uma criança com NEE profundo podem não acompanhar o currículo normal de ensino, pelo que cabe ao professor fazer a adaptação do mesmo, sendo certo que o mais importante é a sua preparação para a vida;
– Aceitação – dedicá-las o mesmo amor e carinho que as outras crianças, por forma a que se sintam integradas, incluídas e não descriminadas;
– Respeito – estas crianças têm os mesmos direitos que outras crianças ditas normais, e por isso devem ser respeitadas.
A psicóloga aproveitou ainda para partilhar o plano de actividades para o 2º trimestre, onde mensalmente será debatido um tipo diferente de NEE. Apontou dicas de trabalho: como lidar, por exemplo, com crianças com o Síndrome de Down, Hiperactividade, entre outros casos.
No fim celebraram a assinatura de um protocolo com todos os presentes – “Juntos por uma educação inclusiva.”
NCI
Adoraria poder estar convosco neste encontro para poder aprender mais sobre como construir uma escola verdadeiramente inclusiva e também poder partilhar as minhas experiências... Apesar de todos os esforços já feitos, nós, docentes e profissionais ligados à docência, sabemos que não é fácil a inclusão e que há ainda muito caminho a percorrer (não só em termos escolares, mas sobretudo ao nível de cidadania). Por isso, bem hajam pela iniciativa e, mesmo estando longe, neste país 'à beira-mar plantado', sabem que podem contar comigo no trabalho por uma comunidade mais tolerante, adequada e igual para todos!
ResponderEliminarAbraços ESPECIAIS cheios de saudades do vosso carinho e do vosso mar.