O Salão Nobre da Câmara
Municipal acolheu, no passado dia 15, um atelier sobre Comunicação e Pedagogia, promovido pela Delegação do Ministério da
Educação e Desporto do Tarrafal de Santiago.
Este atelier foi
orientado pelo Doutor Daniel Medina, e contou com a participação do senhor
Delegado do MED, dos gestores de pólos educativos, dos coordenadores pedagógicos,
dos directores e sub-directores das escolas secundárias.
Na óptica do orientador, falar da comunicação
no mundo de hoje é, antes de mais, falar do desenvolvimento da inteligência
emocional, o que requer o conhecimento
de si e dos outros. Assim, no seu estilo de bom comunicador, não só falou das
características nas crianças de hoje: (mais sensíveis e perceptíveis; mais
maduras; mais autónomas; mais criativas; com forte auto-estima…), mas também
das crianças, jovens e adultos das diferentes gerações, designadas por (GT), ou
Geração de Transição: (1950; 1980; 1995; 2000; 2002; 2006), com características
distintas, consoante as épocas, vindo a atingir um perfil de inteligência universal, a partir de
2006.
O
papel da Educação e a inteligência emocional:
A inteligência emocional
– frisou, é a visão mais ampla da inteligência.
É a eficácia com a qual
as pessoas percebem e compreendem as suas emoções e as emoções dos outros,
sendo capazes de administrar seu comportamento.
A inteligência emocional
tem maior impacto na realização pessoal, profissional e na felicidade de uma
pessoa, do que o QI (quociente de inteligência). Por isto – disse, é tão
importante aprendermos a desenvolver o nosso quociente emocional (QE).
As cinco componentes da
inteligência emocional que apresentou de seguida são estas:
- Autoconhecimento; autocontrole;
automotivação; empatia; relacionamento interpessoal.
Mudanças
comportamentais:
Para ele, é importante
fazermos a nós mesmos as seguintes perguntas:
- Quem sou eu?
- O que é que eu preciso
mudar?
Ali – disse, o autoconhecimento e a auto-análise são
fundamentais. Uma análise honesta, não só das suas virtudes, mas de todas as
suas características, incluindo questões de personalidade e comportamento;
“É
urgente mudarmos, se quisermos mudar os outros e mudar o mundo”.
“Tudo estaria bem se, ao menos, conseguíssemos comunicar. O problema é
que raramente o conseguimos”.
Destacou também como
muito importante no nosso desempenho, a auto-estima, e caracteriza-se pela:
- Expressão de afectos; segurança;
harmonia entre o que sente e o que diz; satisfação pessoal; maior desempenho
profissional; paz interior.
A
motivação:
A pertinência do tema
não podia deixar de fora o papel da motivação, a que ele refere como sendo um
processo responsável pela intensidade, direcção e persistência dos esforços de
uma pessoa para atingir uma determinada meta. E os pontos fortes e pontos fracos
têm a sua resposta nestas frases:
“O que nós somos depende
muito daquilo que acreditamos sobre nós e do que dizemos a nós próprios de nós”.
“O que pensais, passais
a ser” (Mahatma Gandhi).
E terminou com a
seguinte reflexão:
“O verdadeiro talento
(que descobrimos ou desenvolvemos) possui capacidade de conduzir o seu próprio destino!”
NCI
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