O Concelho de Santa Cruz acolheu nos dias 5 e 6 de Outubro, o Fórum “(Re) pensar a Educação na ilha de Santiago”.
A iniciativa partiu dos Delegados do MED da ilha de Santiago, e tem como propósito encontrar os caminhos para uma educação e um desporto de qualidade.
Delegados e responsáveis dos diferentes subsistemas do ensino na ilha de Santiago estiveram presentes naquele que seria o primeiro dos muitos fóruns que se pensa organizar em prol de uma cada vez melhor qualidade do processo ensino-aprendizagem.
O senhor presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz procedeu a cerimónia de abertura e deixou aos participantes uma pergunta para reflexão: o que é educar?
Durante estes dois dias debateram-se os seguintes painéis:
- Retrospectiva da Educação na ilha de Santiago: ganhos e desafios – por Dr. Gabriel Fernandes;
A ilha de Santiago foi o berço da Educação em Cabo Verde. Foi ali que apareceu o primeiro Seminário-liceu – Ribeira Grande de Santiago (1570).
Se antes enfrentava-se tantas dificuldades para implementar um liceu, hoje a questão que se coloca é: para quê tantas universidades?
- Modelos de gestão das escolas à luz da nova Lei de Base do Sistema Educativo cabo-verdiano – por Dr. Eleutério Afonso;
Escolas gratuitas até ao 8º ano de escolaridade, o que implica menos receitas para as Escolas Secundárias.
- A introdução da língua materna, cultura e história cabo-verdianas nos currícula: vantagens e desvantagens – por Dr. Eleutério Afonso;
Nada melhor do que valorizar o que é nosso. Nossa raiz – o que recebemos do berço, a nossa língua, o crioulo.
- Escolas inclusivas: Adaptação curricular, formação de professores e criação de salas de recursos – por Dr. Manuel Júlio Rosa.
Escolas inclusivas, acarreta custos elevados mas é uma necessidade e já foram dados os primeiros passos para torná-las uma realidade.
Cada criança é uma criança, com o seu ritmo e nível de aprendizagem.